« Sentado ao meu lado e de olhos no Tejo, o pirralho perguntou à avó:
„O rio está a andar para a frente?”
„Não, estamos parados” — respondeu-lhe
„Então somos nós que estamos a andar para trás.„
Naquele segundo, a avó olhou pra mim e sorrimos. Sorrimos porque soubemos no mesmo instante que o filtro de interpretação dos adultos vive refém de um formatação que odiamos. Demasiada racionalização para um pirralho que só queria perceber a lógica da corrente.»
artigo publicado no blog Bonecas Intemporais
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